História  O movimento começou na província de Shandong e teve suas raízes na pobreza rural e no  desemprego, cuja responsabilidade era atribuída às importações do Ocidente. Os boxers  atacaram as missões e demais estabelecimentos estrangeiros, cortaram as linhas telefônicas e  as vias férreas. Impelidos em direção ao oeste, os missionários, chineses e cristãos, além  daqueles que possuíam bens estrangeiros, foram atacados também. O movimento foi apoiado  pela imperatriz Cixi (Tseu-Hi) e alguns governadores de províncias.  Em 17 de junho de 1900 os boxers cercaram as legações diplomáticas estrangeiras em Beijing  por dois meses. No auge da revolta, em agosto de 1860, tinham sido mortos mais de 230 estrangeiros e milhares  de chineses cristãos por um número desconhecido de rebeldes e simpatizantes. Para sufocar a  rebelião, organizou-se uma força internacional colonialista, composta de 20 mil soldados russos,  americanos, britânicos, franceses, japoneses e alemães, que foi enviada para ocupar a sede  imperial, onde penetrou a 14 de Agosto de 1900, rendendo, ocupando e saqueando a capital.  As forças estrangeiras negociaram pesadas reparações em dinheiro; os Boxers reagiram com  vingança em 1901. A monarquia salvou-se aceitando a liquidação das sociedades secretas, o  pagamento de uma indenização de guerra e a proibição de importar armas de fogo.  Depois dessa aberta e brutal intervenção militar, o outrora orgulhoso Império Celestial definitivamente tornou-se a "colônia de todas  as metrópoles". Para infamar ainda mais as autoridades do império, os colonialistas obrigaram a que fossem chineses os carrascos  que executaram as sentenças de morte dos principais líderes da rebelião. O levante fez com que aumentasse a interferência  estrangeira na China, com a conseqüente diminuição da autoridade da dinastia Qing.  Cinema   55 dias em Pequim (1963) Rebelião dos Boxers (2006)
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